2 de jan. de 2016

Pensamento do dia

Dizem que nunca ficamos com nosso primeiro amor. Pois nosso primeiro amor é justamente a primeira pessoa pela qual temos nosso primeiro sentimento afetivo ou amoroso. Talvez isso signifique que nosso destino é nunca ser "feliz para sempre", como nos contos de fada.

A fase da juventude é um pacotinho cheio de necessidades, questionamentos e vivências. Coisas que podem parecer estúpidas ou triviais nas fases posteriores. Namorar ou apaixonar-se é frequente na grande maioria dxs jovens.

Sortudx é quem consegue ter uma relação com quem quer. Abençoada seja essa pessoa, que pode viver a paixão com quem deseja.

A grande maioria das pessoas não consegue quem quer. E não ter quem queremos é uma dor insuportável.

Essa dor é ainda pior quando a pessoa que desejamos já namora. Ver sua pessoa amada nos braços de outra pessoa produz muitas emoções e sentimentos. Desperta também nosso pior lado; quando desejamos separação, ou até mesmo a morte da pessoa que está chupando nossa metade da laranja.

Lidar com amor correspondido é um dos maiores desafios da vida. A maturidade e a experiência podem nos dar respostas ou maneiras de enfrentar isso da melhor forma. Mas acredito que mesmo a pessoa mais madura e experiente não consiga vencer isso tão facilmente.

Não nascemos para ter nosso primeiro amor. Porém, lutamos e persistimos para ter nossos amores posteriores, seja o segundo, terceiro, décimo, vigésimo, enfim.

Acreditamos que temos o direito de sermos felizes com quem queremos estar. Mas a vida não dá esse luxo para todo mundo. Quem consegue, ótimo! Quem não consegue... bem, supere e parta para a próxima. Ficar remoendo um amor não correspondido nem vale a pena.

Existem várias maneiras de lidar positivamente com o amor não correspondido. A questão é: qual é a melhor maneira?

Se afastar? Tentar destruir o amor por dentro? Fingir que nada está acontecendo? Confessar para a pessoa?

Não há um consenso sobre como lidar com isso, nem uma receita universal para colar nossos pedaços de coração e fazê-lo bater de novo. A única certeza aqui é a dor, dor que nos corrói, que queima nossa alma. Dor que faz parte da vida.