27 de jan. de 2016

Cores, sons e cheiros

Quando somos crianças, aprendemos de todas as formas a interagir e entender o mundo ao nosso redor. Tudo é uma novidade, um oceano de possibilidades, um Universo de sensações.

Mas nunca deixamos de usar nossos sentidos, mesmo depois de atingirmos a maturidade.

Os três sentidos que ainda mais uso (e adoro usar) até hoje são visão, audição e olfato.

As cores nos chamam muito a atenção. Um mundo cheio de cores é um mundo vivo. E pensar que existem mais cores que nosso olho não consegue captar.

Podem ser cores mais fortes ou mais fracas, elas são sempre belas. Todas as cores têm sua beleza. Sempre gostei de observar as cores, e de pintar também. As tintas simplesmente me hipnotizavam, me davam vontade de colorir tudo. Mas claro que minha cor favorita, vermelho, sempre teve seu destaque, fosse numa maçã, num papel de presente, numa rosa, ou até mesmo no sangue.

Ouvir nós ouvimos desde a barriga da mãe. Depois do tato, esse deve ser o sentido mais presente no bebê até seu nascimento. Não há dúvidas que o bebê escuta a voz da mãe dentro do útero. E quando ainda não sabemos o que é cor, os sons se tornam um guia para identificar nosso meio.

O som que vem das pessoas, da natureza, dos objetos, do ambiente, o som de tudo é fascinante. Eu aprecio passos nas calçadas, água ou líquidos sendo colocados num copo, madeira ou carvão queimando, batidas numa porta de madeira, e até o mastigar de coisas crocantes. Nem preciso falar das músicas, né? As músicas nos causam todo tipo de sentimento e fenômeno. Elas podem nos fazer sentir uma felicidade que não precisa de explicação ou nos fazer recordar de uma situação passada.

Sentir cheiros pode complementar qualquer visão maravilhosa que temos. Pode parecer doideira, mas as pessoas se atraem pelo cheiro (os famosos ferormônios). Ademais, esse sentido está muito relacionado ao paladar (já perceberam que quando estamos com o nariz entupido sentimos bem menos os sabores?).

É comum farejarmos odores que nos despertam sentimentos (explicáveis ou não) ou memórias, seja cheiro de chuva, terra molhada, alguma comida exótica, um perfume de alguma fruta ou flor, às vezes até cheiro de couro, de livro novo ou de elevador velho. Comigo não é diferente. Até mesmo cheiros ruins podem ter esses efeitos (embora eu prefira evitá-los hahaha).

Eu realmente adoro esses três sentidos. Me fazem lembrar, pensar, refletir, me fazem experimentar o mundo ao meu redor de uma forma saborosamente subjetiva. Talvez esses sejam os momentos em que mais me entrego ao lado emotivo do que o racional. E querem saber? AMO.