Imaginar o futuro é como ver as estrelas no céu da noite. São várias, não? Diversas, inúmeras, incontáveis! Muitíssimas! Essas são as possibilidades.
Desde criança pensamos no que seremos no futuro. Não há muita pressão quando somos crianças. Mas quando somos adolescentes, a cobrança aumenta. "O que fará da sua vida?"
Óbvio que nossa perspectiva muda com o passar dos anos. Quem nunca quis algo totalmente diferente da carreira que tem ou está construindo hoje? Uma das delícias de ser criança é querer ser várias coisas. Saudades de quando eu queria ser agente secreto.
Acabou a escola. E ainda bem! Agora vem a terrível pergunta: o que farei?
Precisamos fazer algo! De preferência uma faculdade. Claro! Faculdade é o verdadeiro primeiro passo do nosso futuro, da nossa carreira, nosso sucesso. É o que o sistema diz e impõe.
Escolhi meu curso na última hora. Dei aquela breve olhada pelos cursos disponíveis (sim, eu tinha uma vaga ideia do que eu queria) e achei a melhor opção. E foi mesmo a melhor. O curso aborda matérias atraentes, tem preço acessível e a instituição é próxima de casa. Bingo!
No entanto, algo aconteceu comigo nesse finalzinho da graduação que durou metade de uma década, e aconteceu com outras pessoas da minha turma: não me identifico mais tanto com o curso em comparação ao primeiro ano.
"Será que escolhi cedo demais?"
Depois me veio outra pergunta: estamos realmente preparadxs para escolher uma graduação que durará anos aos 16, 17, 18 anos?
E aqui estou eu repetindo o ciclo, agora com a pós-graduação. Novamente o céu estrelado, só que com menos estrelas agora, naturalmente. "O que farei?"
Saudades de quando eu olhava para o céu quando criança.