13 de jun. de 2015

'S'

Sem sentimento, sem sofrimento, sendo seu, somente seu sonho sombrio.

Servindo sua solidão, sua sina, seguindo sempre seu senso sobre sacrifício.

Sim, satisfazendo seu sufoco sentimental, sentado sob sessenta sinos.

Sorvendo seu suco soporífero, sugando seu sabor seco sinistro.

Sanidade, sensatez, segurança... São sempre sentidas sem seduções?

Será sortilégio? Será serendipidade? Sussurros suaves, semblantes sutis, sociedade silenciosa.

Sol, Senhor sobrenatural, sortudos serão sempre seus subjugados.

Santos são seus sectários, suficientemente sábios sem serem subjetivos.

Surubas, sexo, safadezas, se safando sem sentença.

Sobrenomes, sinceridade, senhas, se sucumbindo sem sinfonia.

Sereias serpenteando serenas, seguindo sentido setentrional.

Sóbrio, sonhando sombras sambando sobre sua sepultura.

Seu sapato serviu.

Sem sentido...