14 de jun. de 2017

Pensamento do dia

Cada pessoa é um grande livro, uma letra de música, uma série ainda em continuidade, um mundo para ser descoberto, um templo ainda em construção.

Quando estão vivas, são imagens em constante movimento, que podem nos dizer muito ou pouco. Podemos só observar ou interagir. Sempre da nossa perspectiva.

Quando estão mortas, são ecos do passado que podemos ouvir ou não. Quando ouvimos, não é certeza de que estamos ouvindo toda a verdade, afinal os mortos não contam sobre sua vida.

Elas podem deixar parentes, amizades, autobiografias e registros de suas ações em vida. Sempre usaremos tudo isso para julgá-la, seja para o bem ou para o mal.

Mas é possível conhecer a pessoa totalmente? Conhecer até aquilo que ela não fala?

Entre pequenas verdades, meias-verdades, mentiras e perspectivas diferentes, nunca saberemos a total e grande verdade sobre as pessoas. Só elas podem sabê-la. Só elas a possuem.

Somos donos de nossas verdades. Tão donos que não podemos revelá-las.

"Ninguém nunca saberá."

Vivas ou mortas, o que vemos, ouvimos e sabemos das pessoas é apenas uma ponta de um iceberg. Tudo que está mais oculto, na parte mais profunda, não podemos alcançar.

Talvez possamos nos entender sem precisar chegar nessa profundidade proibida. Talvez nunca precisemos cruzar essa linha, se for possível.

Mas temos sempre aquela curiosidade...

"O que essa pessoa está escondendo?"

Nunca saberemos.