Fiquei um pouco curioso quando descobri sobre essa obra escrita por cinco figuras LGBTs nacionais: Milly Lacombe, Renato Plotegher Jr., Eduardo Bressanim, Maicon Santini e Lorelay Fox. Cada uma escreveu uma recontagem de algum conto infanto-juvenil clássico sob uma perspectiva LGBT e mais adulta e urbana.
O livro é composto por cinco histórias. Cinderela, cuja protagonista é uma jovem lésbica apaixonada pela meia-irmã; João e Maria, que conta sobre um irmão e uma irmã homossexuais que enfrentam uma fanática religiosa; A Bela e a Fera, um romance entre um homem rico e descrente sobre o amor com um jovem jardineiro; Rapunzel, que é sobre um jovem que vive um romance e tem uma família intolerante; e Branca de Neve, a história de uma jovem trans abandonada pela madrasta e acolhida por sete travestis.
As histórias mantiveram semelhanças com os contos originais, retrataram bem questões presentes na vida de LGBTs (descoberta, aceitação, família, preconceito, etc), e tiveram uma ótima representatividade lésbica e trans. Muitas pessoas poderão se encontrar nos protagonistas e nas situações. As minhas críticas quanto o livro são a falta de representatividade de outros grupos, acontecimentos surreais e romances precoces. Acho que podiam ter ousado um pouco mais. Tirando essas falhas, considero o livro como uma ótima obra LGBT do Brasil e uma boa referência para leitores LGBTs do país. Espero também que seja inspiração para futuras obras melhores e representativas.
O livro é composto por cinco histórias. Cinderela, cuja protagonista é uma jovem lésbica apaixonada pela meia-irmã; João e Maria, que conta sobre um irmão e uma irmã homossexuais que enfrentam uma fanática religiosa; A Bela e a Fera, um romance entre um homem rico e descrente sobre o amor com um jovem jardineiro; Rapunzel, que é sobre um jovem que vive um romance e tem uma família intolerante; e Branca de Neve, a história de uma jovem trans abandonada pela madrasta e acolhida por sete travestis.
As histórias mantiveram semelhanças com os contos originais, retrataram bem questões presentes na vida de LGBTs (descoberta, aceitação, família, preconceito, etc), e tiveram uma ótima representatividade lésbica e trans. Muitas pessoas poderão se encontrar nos protagonistas e nas situações. As minhas críticas quanto o livro são a falta de representatividade de outros grupos, acontecimentos surreais e romances precoces. Acho que podiam ter ousado um pouco mais. Tirando essas falhas, considero o livro como uma ótima obra LGBT do Brasil e uma boa referência para leitores LGBTs do país. Espero também que seja inspiração para futuras obras melhores e representativas.
Para quem se interessar, minha resenha no site Skoob (com spoilers!): www.skoob.com.br/estante/resenhas/1342530/