Último artigo no último dia do ano. Que coincidência, não?
Então aproveitarei essa oportunidade para dizer algumas coisas positivas, negativas e talvez neutras desse ano. Sem retrospectivas ou citar acontecimentos específicos. Nem mesmo nomes.
O ano de 2016 foi um ano agitado, para o Brasil, para o mundo, e para minha pessoa.
Nesse ano teve mudança (golpe) na política brasileira. O povo mostrou sua face nas eleições, daqui e nos EUA. A hipocrisia e a indignação seletiva das pessoas continuam rolando à solta nas redes sociais.
Nesse ano muitas almas deixaram nosso plano de existência, muitas figuras conhecidas. A grande maioria adorada, algumas com controvérsias.
Nesse ano foi marcado por tragédias e violência. Falamos muito de violências específicas, mas a violência em si é uma criatura louca que pode ir além de alvos.
Nesse ano a arte entrou mais em evidência, a arte fluiu, desafiou, e falou sobre tolerância, sobre humanidade, sobre estigmas.
Nesse ano lançou muitas séries e filmes agradáveis de ver, que cativaram o público, e passaram mensagens de vida e mostraram inclusão de grupos pouco vistos.
Nesse ano as Olimpíadas tiveram lições e exemplos de superação e inclusão também. O Brasil alegrou-se e se destacou.
E, por fim, esse ano foi um ano de queda seguida de ressurreição para mim. Depois de um período de conflitos internos, dificuldades, reclusão e amargura, consegui me levantar. Não deixei a depressão me corroer e me reergui, subindo de volta os degraus dos quais tropecei e rolei abaixo. Subi e continuarei subindo!
Para o ano que está por vir, eu desejo que o melhor aconteça para mim, para a humanidade, e para o mundo. Não precisar ser um ano perfeito. Basta impulsionar o melhor das pessoas. No fim, quem tem que mudar somos nós, e não o número no calendário.
Feliz Ano Novo!