29 de out. de 2014

Meninos ou meninas? Sim.

A sexualidade humana se manifesta de várias maneiras. É uma diversidade de possibilidades, e ainda não compreendida plenamente. E infelizmente a população ainda é muito ignorante a respeito dessa diversidade. Desde os tempos mais remotos, os tópicos da sexualidade eram mais voltados para hétero e homo. Hoje eu gostaria de falar sobre aquela que não é nem hétero ou homo: a bissexualidade.

Sim, ela existe! Acreditem, ela também é um tabu ainda. E, assim como a homossexualidade, é alvo de muito preconceito. Sinceramente, em pleno século XXI, nessa era da informação, acredito que desinformação é mais opcional mesmo. Se todos aceitassem a natureza humana como ela é, não haveria necessidade de tanta luta contra preconceito, luta por direitos, luta por visibilidade.

Eu não sou bi. Mas já parei para analisar o que as demais pessoas pensam a respeito disso. Assim como a maioria, também já fui muito ignorante sobre o tema. Já cheguei a dizer que bi são pessoas "eternamente indecisas". Não! De forma alguma!

O bissexual não é indeciso. Não é confuso. Não é pervertido ou devasso. O amor de uma pessoa bi apenas se estende para os dois sexos, homens e mulheres. Quem é bi, tem certeza; certeza nos dois sexos. E outro fato interessante é que existem graus variados de bissexualidade. No passado, eu pensava que a balança sempre pesava igualmente nos dois lados. Recentemente descobri que isso não é regra geral. Mas para outros, a balança pesa mais para um dos lados. Nesse caso, se pararmos para analisar, a própria bissexualidade abre inúmeras possibilidades.

Como é diversificada a sexualidade humana! Não sei quanto a vocês, mas acho ela fascinante devido a isso. Se não acreditam, perguntem para as pessoas bi. Não dói nada.

Em relação a ignorância do pessoal, fico abismado em saber que ela não parte apenas do lado hétero, mas também vem do lado homo.
  • Um colega meu, hétero, uma vez falou: "Ah, o cara que é bi pra mim continua sendo viado!". 
  • Um colega meu, homo, uma vez falou: "Ah, pra mim o cara que é bi ele é gay, mas tem vergonha de admitir que quer dar o c*". (censurei essa palavra porque não gosto dela...)
Percebam que tanto o lado hétero quanto o lado homo julgam o bi como um homossexual. Acredito que isso seja resultado de uma visão limitada de mundo, "ou é um ou é outro". Para eles não existe um caminho do meio ou um caminho alternativo. 

Bem que um colega bi me alertou sobre isso. Uma vez questionamos sobre quem sofria mais preconceito na sociedade: homo ou bi? E ele me apresentou esse ponto-de-vista o qual eu nunca tinha parado para refletir. É triste isso... Ainda mais vindo de homossexuais, que são os que mais deveriam entender e simpatizar com os bissexuais, afinal ambos têm o mesmo sofrimento.

Sim, a bifobia consegue ser maior do que a homofobia... :(

Precisamos ter uma mente mais aberta. Vivemos em tempos modernos! Parem de dizer que atualmente virou "modinha" ser gay ou bi. Ninguém experimenta um gênero por "modinha". Parem com isso. Sexualidade é inata, e existem pessoas curiosas. Se você não tem curiosidade no sexo que não lhe atrai, ótimo. Se não tem, não tem. Mas respeite quem tem. O que realmente importa nas pessoas é o caráter, a personalidade, o conteúdo interior, e não as preferências dela. E mais uma coisa: você aceitando ou não, bi existe, sempre existiu, e vai continuar existindo.

Segue um link de um artigo do iGay: http://igay.ig.com.br/2014-10-28/15-frases-que-todo-bissexual-ja-esta-cansado-de-escutar.html

E então finalizamos perguntando para a pessoa bissexual:
- Meninos ou meninas?
- Sim. :D

(Bandeira do orgulho bissexual)



25 de out. de 2014

A Lei do Foda-se

Racismo? Foda-se, não sou negro.
Machismo? Foda-se, não sou mulher.
Homofobia? Foda-se, não sou gay.
Transfobia? Foda-se, não sou transexual.
Indígenas sem terra? Foda-se, não sou indígena.
Animais maltratados? Foda-se, não sou animal.
Miséria? Foda-se, não sou pobre.
Seca no nordeste? Foda-se, não sou nordestino.
A igreja pegou fogo? Foda-se, não sou religioso.
Crianças com câncer? Foda-se, não sou uma dessas crianças.
Velho de pé no metrô e eu sentado? Foda-se, não sou velho.
Desmatamento? Foda-se, não sou árvore.

Não é possível mudar sua cor, gênero ou orientação, mas lembre-se disso: um dia você ficará velho, câncer pode ocorrer a qualquer momento, dinheiro acaba, e desmatamento afeta o mundo todo. E quem sabe por ironia do destino você não precise morar no nordeste?

O foda-se que você fala no presente pode voltar para você no futuro.



22 de out. de 2014

Vida de estudante de Farmácia

Escolhi meio que de última hora este curso. No passado, inspirado na Umbrella de Resident Evil, eu quis montar minha própria indústria farmacêutica, revolucionar a ciência e achar cura para doenças (e também fazer experimentos genéticos secretos e virar um super-humano muahahaha).

Comecei a faculdade. Novas pessoas, novos ares, nova vida.

Tudo estava em paz. Até que... Iniciaram-se aquelas frases infelizes que quase todo estudante do curso tem que aguentar:

1- "Ah, que legal! Em qual farmácia ou drogaria você vai trabalhar?"
Queridx, farmacêutico não atua só nisso. Também atua em indústrias, empresas, pesquisa, área forense e até com alimentos.

2- "Vou colecionar umas bulas de remédio para você ler."
Ok, e depois disso você sabe onde enfiá-las. :D

3- "Olha, eu estou com uma dor de estômago há alguns dias. Que remédio você me aconselha?"
Primeiro de tudo, estou no primeiro ano, ainda não tive farmacologia. Segundo, não posso prescrever assim, sem auxílio médico. Você deve ir no médico para saber o que é essa dor de estômago, que pode ser ou gases ou uma úlcera que vai corroer todo seu interior. Terceiro, o que posso te aconselhar é uma dose via oral de semancol.

4- "Ah, Farmácia... Vai ganhar muito pouco."
Meu anjo, você não conhece mesmo área de indústria, né? E só para constar: estamos aqui para fazer o bem para a humanidade, e não só ganhar dinheiro (nem todos pensam assim...).

5- "Farmácia? Não tinha área melhor?"
E a louça? Já lavou?

6- "Sabe quais são os efeitos da xilocaína? Da sinvastatina? Do topiramato?"
Não, ainda não tive farmacologia. Mas você pode pesquisar na Internet, tem tudo lá.

Enfim. Vida de estudante de Farmácia.



19 de out. de 2014

Anime: Excel Saga

(Tonzura koite! ♪)

Um primo meu havia me aconselhado esse anime alegando que era engraçado. Eu precisava de um pouco de comédia e loucura na minha vida, se bem que demorei um pouco para procurar esse anime. Houve episódios em que não ri, mesmo sendo engraçados. Não sou muito de rir. Porém, tenho que dar meus parabéns, pois alguns episódios me fizeram gargalhar alto. Um feito impressionante! Gostei tanto que assisti duas vezes: uma vez legendado em inglês e outra dublado.

Excel Saga conta a história da jovem Excel (essa ruiva bonitona de olhos verdes *---*) e suas desventuras e confusões numa cidade sem nome (ou o nome é Cidade mesmo). Uma organização secreta chamada Across acredita que nosso mundo está muito corrompido (e estão certos!) e planeja conquistá-lo, começando pela cidade em questão. O líder é Il (é um "i" e um "l", ok?) Palazzo, que por sinal é o alvo amoroso de Excel. E, além de Excel, a segunda agente da organização é Hyatt, uma princesa alienígena que morre toda hora (sério!). As duas moram num apartamento na cidade junto com a pobre e azarada cadelinha Menchi, a qual Excel define como um suprimento de alimento em caso de emergência. Elas têm três rapazes como vizinhos, que trabalham no Departamento da cidade, a qual é gerenciada pelo Dr. Kabapu, que quer impedir as ações da Across. Em cada episódio há novos planos de Il Palazzo sendo concretizados (ou não), loucuras, além de ataques alienígenas, desastres naturais, robôs, meninas assassinas, loucuras, revelações inesperadas, etc etc etc e loucuras.

Não há muito que falar. É uma história simples, de certo modo. A comédia presente no anime é constituída de um humor bobo, nonsense e paródias. As situações absurdas temperam mais ainda o gênero, como o cotidiano aflitivo da cachorrinha Menchi, as mortes infinitas de Hyatt, a presença de personagens um tanto exóticos, e outras coisinhas a mais. Ah, e se preparem para simpatizar com a Excel e se contaminarem com seu imenso entusiasmo, sua força de vontade, sua vitalidade, e também torcerem para ela conquistar seu amado Il Palazzo. Essa história me ensinou do que uma mulher é capaz pelo amor de um homem (mesmo quando ele te dá um tiro ou te explode com uma bazuca).

Descobri que há também uma versão mangá, mas não tive curiosidade de ver. O anime pode ser encontrado pela internet legendado em português ou inglês.

Para os interessados, segue abaixo o link de um canal no YouTube com todos os episódios dublados.

Link: Excel Saga Dublado





"(Across!)"



18 de out. de 2014

Opiniões escrotas

Antes que venham os moralistas defendendo a opinião livre, me permitam dizer isso: antes de formarmos uma opinião, devemos, no mínimo, baseá-la em algum fundamento. Esse fundamento pode vir de um conhecimento buscado em alguma fonte ou experiência pessoal. E ambos são relativos: nem toda experiência pode ser usada como parâmetro e nem toda fonte é confiável.

Esse ano, no meu lento processo de me assumir para alguns colegas mais próximos, um em particular chamou minha atenção. Quando contei, ele disse que já sabia, e tinha evidências.

"Que evidências?", perguntei. (me arrependi de ter feito isso)

1º "Você nunca mostrou interesse nas meninas".

Beleza, realmente, nunca mostrei. Isso ainda é relativo. Conheço caras héteros que não ficam gritando sua heterossexualidade aos quatro ventos. Eles são mais reservados nisso. E admiro isso. Aliás, acho qualquer demonstração exagerada de qualquer sexualidade algo forçado e besta.

Agora vem o pior...

2º "Você é muito educado".

...

Sério, esse foi meu pensamento; três pontinhos. É difícil eu ouvir algo tão idiota a ponto de não conseguir pensar. Acho que estou no mundo errado, porque não me lembro da sociedade ter colocado como regra que homem educado é sinônimo de ser gay. Na boa, em que mundo estamos? Olha o que pensa (se é que pensa) essa pessoa abençoada! Mano!

Agora vem outra escrotice. Brace yourselves!

3º "Você anda muito firme".

...

Legal. Bacana. Incrível. Que evidência super-mega-hiper-master reveladora! Esse colega seria um excelente detetive. Eu não sabia que para ser hétero eu tinha que andar caído ou encurvado, ou sei lá que esse cara quis dizer... Não vejo caras héteros andando que nem corcundas por aí. E só para constar, a postura correta do ser humano é a ereta. Se ando firme, ótimo, estou fazendo o certo.

Não sei em qual fundamento (se é que existe) esse colega formou essas opiniões. Talvez eu e ele sejamos de mundos paralelos, sei lá.

Quase virei para ele e disse: Conte-me mais sobre como é ter opiniões escrotas.



17 de out. de 2014

Homens, Libertem-se!

O machismo não é um veneno exclusivo para as mulheres. É uma ideologia tão bruta quanto uma granada; explode e acerta muitos. Tanto que até o próprio homem torna-se sua vítima, também bebe uma porção do veneno. Não é a mesma quantidade da mulher, lógico, mas ainda assim é destrutivo.

Por isso há um movimento chamado "Homens, Libertem-se!" feito pelo coletivo mo[vi]mento-MG/RJ e o grupo The Living Theatre de Nova Iorque. Esse movimento não é uma reação contra o movimento feminista! Ele apresenta ideias que enfrentam o machismo que ataca a classe homem. Assim como o movimento feminista é um movimento anti-patriarcal. E necessário, pois o homem também deve se posicionar contra o patriarcado e questionar seus privilégios sociais e as exigências em relação a 'hombridade'.

"Ah, mas desde quando o machismo afeta o homem?"
Ora, amigx, quando zoam ele por não gostar de futebol, ou quando ele quer brincar de casinha junto com as primas, quando usa/veste qualquer coisa rosa, quando demonstra emoção ou quando chora. E o medo de ser esculachado pelos amigos no bar porque broxou na hora H? A insegurança com relação ao tamanho do pênis? A cobrança social de ser sempre bem-sucedido?

Duvido que nenhum homem tenha passado por um desses exemplos (isso que tem mais!). Ou presenciou isso. Ou talvez tenha sido o opressor... Sei que ninguém perguntou, mas eu já passei pelas três situações hahaha XD.

A nova campanha apresentada pelo grupo chama-se "Homem, o que você queimaria?" (sem piadas, por favor). Ela é uma homenagem a um suposto acontecimento de 1968, quando mulheres protestaram contra os papéis sociais impostos a elas queimando seus sutiãs. O que a campanha propõe é que os homens também queimem aquilo que lhes prende, que lhes faz mal, toda ideia primitiva, conservadora e arcaica pregada pelo machismo que ainda tanto impregna a sociedade, o mundo num geral.

Aderentes da campanha estão contribuindo se manifestando com fotos ou vídeos com a hashtag #homemoquevocequeimaria e dizendo algo que gostariam de eliminar de suas vidas. Embora eu não mostre meu rosto aqui, farei a minha manifestação em total apoio.


Vamos espalhar essa ideia! o/ o/ o/ o/ o/

E para fechar, um vídeo sobre a campanha e os links do site oficial e a página no Facebook:


Link da página oficial: Homens Libertem-se

Link do Facebook: Homens Libertem-Se



16 de out. de 2014

Historinha: Família tradicional

Era uma vez uma linda família tradicional.
Essa família tradicional era composta por um papai, uma mamãe, um filho, uma filha e um cachorro.
Viviam num apartamento de classe alta cuja cobertura tinha uma linda vista de toda a cidade.
O papai e a mamãe tinham ótimos empregos, e ganhavam muito bem.
As crianças tinham tudo que queriam.
O cachorro comia ração importada.
Porém, num belo dia de sol, o papai e a mamãe descobriram uma coisa terrível:
Seus dois vizinhos, dois rapazes jovens, haviam se casado.
E então a família tradicional foi destruída.

Fim



15 de out. de 2014

Teoria da chave-fechadura

Esta "teoria" deve ser uma das favoritas dos seguidores da ideologia machista. Seu intuito é (tentar) comprovar que um homem que transa com várias mulheres é perfeitamente aceitável, mas o inverso não.

"Uma chave que abre vários cadeados é chamada de chave-mestra. Já um cadeado que abre com qualquer chave não presta."

Bom. Muito bom. Tenho que admitir: é uma piada criativa. Não disse teoria, eu disse piada, pois isso a meu ver nem deveria ser levado a sério. O pior é que muitos machistas por aí repetem isso como se fosse realmente uma teoria aplicável à vida.

Bem, vou apresentar também uma teoria. Vamos fazer outra analogia sobre sexualidade humana utilizando objetos para comparações.

"Um apontador que aponta vários lápis é um bom apontador. Já um lápis apontado várias vezes tem que ser descartado."

Viu como analogias com objetos podem ser feitas de várias formas, podendo até contradizer outras analogias?

Agora repitam comigo: homens não são chaves, mulheres não são cadeados.

Bom dia! :D



14 de out. de 2014

Pensamento do dia

Sabe aquele dia em que você está com pressa de chegar a algum lugar? Talvez aquele dia em que acordou além do horário e corre para não se atrasar no serviço? Ou na escola?

Melhor, esquece isso. Você é apenas uma pessoa que anda rápido. Seja por costume ou porque prefere andar mais rápido.

Em qualquer um desses casos, existe algo extremamente irritante, uma situação perturbadora que acontece na calçada, no caminho etc. Um desastre, uma onda de negatividade que te tira do sério e te deixa inconformado: pessoas lentas.

Sério, não sei expressar minha raiva por pessoas lentas. Claro que não falo de deficientes ou idosos! Não. Falo de adultos ou até mesmo jovens, como eu.

Você caminha a passos largos e rápidos. E bem na sua frente se depara com uma pessoa lenta. Ao tentar contorná-la, tem outra lenta. Quem nunca se irritou com o casalzinho apaixonado, de mãos dadas, bloqueando a calçada? Ou o grupo de trabalhadores que acabou de sair do serviço para tomar café e tampam seu caminho?

Mas esqueçamos das pessoas lentas. Pensemos agora nas pessoas paradas ou que param na rua. Aquela moça que está digitando no celular e, de repente, para de andar. A turminha de noite na frente do bar, conversando, rindo, caindo, todos espalhados por toda extensão da calçada. Ou aquelas pessoas indecisas ou perdidas, que não sabem para onde vão e às vezes param e olham ao redor. Enfim, são tantos e tantos casos e exemplos.

Conclusão: o mundo é difícil para aqueles que andam rápido.



13 de out. de 2014

Game: The Elder Scrolls: Skyrim

(Fus Ro Dah!)

O quinto jogo da franquia The Elder Scrolls, Skyrim é... é... calma, estou sem fôlego... pronto. Esse jogo é simplesmente fodástico! Existem pessoas que não curtem, beleza. Mas garanto que a maioria das pessoas que jogaram concorda que esse jogo é um dos melhores já criados pela humanidade. Podemos até encontrá-lo por aí em listas sobre os melhores games. Revistas e websites de game concordam. E a opinião delas condiz com a minha. Vale ressaltar que é bom ouvir opiniões de revistas de games, como a Famitsu, ou websites, como a IGN, mas no fim você é quem deve formar sua opinião. Às vezes um jogo criticado negativamente pode estar dentro do seu gosto.

Mas enfim, voltando, Skyrim é foda! Eu já disse que o jogo é foda? Não? Desculpe, ele é muito foda! Assim como os games do gênero RPG, Skyrim fornece aos jogadores um mundo novo repleto de quests e dungeons. Muito mais do que isso, o jogo tem um dos maiores mapas já produzidos no universo dos games. Sério, o mapa é gigantesco! Você gastaria horas para dar uma volta completa por toda terra de Skyrim. Essa região está localizada ao norte do continente de Tamriel, onde todos os demais Elder Scrolls se passaram.

A história de Skyrim começa bem parecida com os jogos anteriores: você está preso, hahaha. Talvez isso seja alguma mensagem dos produtores de que até um detento pode ser um herói. Você, jogador ou jogadora, faz seu personagem, escolhendo a raça, rosto, cor, etc etc etc. Seu personagem será encaminhado para ser executado, quando um dragão negro acaba com a festa, dando uma oportunidade de fugir. Ironicamente esse dragão, chamado Alduin, é o antagonista da main quest do jogo. E é claro, o objetivo é derrotá-lo. Ah, as ironias da vida...

O personagem descobre que ele é o Dragonborn (não sei como traduzir isso sem parecer tosco). Embora a capa mostre um homem, o Dragonborn pode ser mulher também. Como o jogo tem influência nórdica, não há tanto machismo na população de lá. Se fosse baseado no ocidente, seria mais engraçado (muahahaha). Enfim, Dragonborn descobre o que ele/ela é e sua missão em destruir o dragãozinho malvadinho e restaurar a paz no mundo (típica história de heroísmo). A história é apenas isso? Não! De forma alguma! Se fosse assim seria mais como um The Legend of Zelda. Isso que acabei de narra é a main quest. E vale lembrar que mesmo passando-a, o jogo não acaba!

Além da main quest, o jogo dispõe de outras quests referentes a guildas ou grupos, que possuem seus próprios enredos. E mais (tem mais? Sim!!!): o jogo conta com três extensões! Essas extensões são: Dragonborn, Dawnguard e Hearthfire. Já adianto uma delas. Hearthfire apenas permite que você construa sua própria casa (pode ter até três) e adote crianças. Se você tem um espírito de engenheiro e paterno/materno, será legal. Agora, as outras duas DLCs fornecem duas aventuras inteiramente novas, podendo até serem consideradas como duas novas main quests. Não sei dizer qual delas é a mais foda!

A expansão Dragonborn terá Miraak, o primeiro Dragonborn, como antagonista. A história se passa na ilha de Solstheim, cenário de uma expansão do terceiro Elder Scrolls. Miraak tem planos malignos em mente e você deve impedi-lo. Parece simples, mas a história tem sua peculiaridade. Já Dawnguard, para os amantes do gênero de vampiro, é outro prato cheio de novas quests e desafios. Inclusive, essa expansão permite a você escolher entre o lado dos caçadores de vampiro (grupo Dawnguard) ou o lado dos vampiros! Mas independentemente do lado escolhido, a história flui normalmente, sem muita influência no jogo em geral.

Voltando para as guildas, a história de Skyrim apresenta quatro facções principais: The Companions (um grupo de guerreiros), The Collegue of Winterhold (magos), Thieves Guild (ladrões), e Dark Brotherhood (assassinos). Existem outras menores, mas citei essas quatro pois elas possuem tramas mais extensas e elaboradas. E, além disso, dentro da história há uma guerra civil entre duas outras facções: Imperials e Stormcloaks. O jogador também pode escolher uma delas, e sua escolha o seguirá pelo resto da eternidade do jogo.

Eu não queria falar nada, mas as expansões e até mesmo as guildas tem um enredo mais interessante e emocionante do que a própria main quest. Muitos concordaram comigo hahaha. De qualquer forma, o jogo é imenso e possui uma vastidão de possibilidades, missões, itens, opções etc etc etc. Acho pouco provável que alguém por aqui não tenha ouvido falar de Skyrim, mas se tiver alguém assim, vale a pena conferir! Sem dúvida, um dos maiores jogos já feito. Atualmente jogo no PC e garanto que nunca terei uma experiência como essa. Sou do tipo que mergulha nos games, não jogo apenas por jogar, e afirmo por mim mesmo que Skyrim é marcante em vários sentidos.

E gostaria de finalizar agradecendo a empresa Bethesda por criar esse game maravilhoso. E agradecer mais ainda por disponibilizar casamentos igualitários e por ter criado o homem mais lindo e tesudo de toda Skyrim: Farkas. Ele é meu marido e estamos muito bem casados! Obrigado, Bethesda! \o/

(Farkas, meu lobo feroz, meu eterno amor !)

Como conteúdo extra, segue abaixo o vídeo com o tema principal de Skyrim. Por sinal, um dos temas mais fodas de todos os tempos!




12 de out. de 2014

A Origem do Betsu-no-Shounen

Minha origem? Bem, um dia meu pai e minha mãe se conheceram e... Esquece, disso vocês já sabem hahaha.

Por onde posso começar? Acho que sou nerd desde sempre. Quando eu era pequeno, meus primos assistiam animes, e acabei pegando o gosto através deles. Eu já jogava videogame. Meu primeiro console foi o Nintendo 64. Sempre tive uma imaginação fértil e um espírito fantasioso; eu não apenas jogava o game, eu mergulhava no game. Sentia-me dentro da história, vivendo todos os fatos. Sempre quis entender a história dos jogos. Jogar por jogar nunca foi minha praia. Aprendi inglês pelo estimulo dos videogames, e até hoje aprendo coisas novas por eles (quem disse que games não são cultura???)

Uma matéria que sempre me interessou: ciência. Quando cheguei na 4ª série, a ciência foi separada em física, biologia e química. Eu amava todas! Futuramente tive dificuldade com física, mas meu amor por biologia e química apenas evoluiu. Inclusive atualmente curso Farmácia, uma área que mistura tudo isso, principalmente química e biologia.

Aos 10 anos, descobri que eu era gay. Isso nunca me perturbou tanto. Na verdade, só fui ligar para esse detalhe aos 13 anos, no início da puberdade. Ah, a puberdade... que fase gostosa! Bom, não vou contar detalhes dela porque esse não é o objetivo do post.

Dos 14 anos em diante comecei a dirigir um pouco mais minha atenção mais para os animes do que os games. Demorei para me abrir para os mangás (eu tinha um leve preconceito XD).

Em 2012, entrei na faculdade. Distanciei-me daquelas pessoas tão conhecidas do ensino médio, amadureci e abri minha mente. Tive um contato maior com os movimentos pró-LGBTs, os quais eu nunca dei tanta importância (por mais incrível que pareça!). Eu sempre soube o que pessoas como eu passavam diariamente na sociedade. Eu também não era tão alienado e desconexo da realidade... Confesso que teve momentos que tive medo, e até sofri depressão. O preconceito ainda é muito grande.

Juntamente com esses movimentos vieram mais duas linhagens igualitárias, as quais eu também nunca havia dado tanta importância: os movimentos feministas e os movimentos antirracismo. Embora LGBTs, feministas e antirracistas tenham suas respectivas lutas, todos eles têm algo em comum: a busca pela igualdade. Quando falo de igualitarismo, ou que sou igualitarista, o pessoal costuma pensar que me refiro apenas ao feminismo, que busca a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Não! O igualitarismo não é só feminismo. Ele também luta pela comunidade LGBT e pelos negros. Essa ideologia diz que todxs, repito, todxs somos iguais! Todxs nós: homens, mulheres, heterossexuais, homossexuais, brancos, negros etc etc etc etc etc etc etc etc etc etc. Somos seres humanos, apenas isso.

Embora eu me considere um cara com cultura, bem informado, com um conhecimento bem amplo e abrangente, nunca tive muito gosto por livros. Recentemente iniciei o hábito de ler, coisa que eu deveria ter feito há muito tempo. (se tivessem me estimulado a ler desde sempre... )': )

Hoje continuo acompanhando animes e mangás. Não jogo mais videogame, mas ainda acompanho lançamentos, walkthroughs e speedruns. Como nunca tive tantos games, aprendi a gostar de assistir jogadores passando games. É um hobby legal, acreditem! E, para finalizar, estou cada vez mais me aprofundando nas ideias dos movimentos igualitários. Acreditem ou não, esses movimentos me fizeram enxergar meus próprios preconceitos! Nunca pensei que eu pudesse conter machismo, racismo e homofobia internalizados e ocultados em mim. Mas isso pode ficar para outros posts.

Resumidamente, essa é minha origem.

Por que só agora decidi fazer esse Blog? Não sei dizer ao certo... Às vezes nem eu me entendo. Por que escolhi esse nome estranho? Sei lá. Mas sabe, estou aos poucos me acostumando com ele XD. 

O importante é que estou aqui. Estou aqui, continuarei aqui, e falarei, gritarei e aguardarei que minha voz seja ouvida (ou melhor, lida), e que minhas palavras possam de alguma forma ajudar as pessoas, divertindo-as ou fazendo-as refletir.

Paz para todos e hidratem-se. :D :D :D



(Símbolo do Igualitarismo)



Olá!

Seja bem-vindx, pessoa do outro lado do monitor. Espero que goste daqui. :D

Antes de tudo eu gostaria de saber como já tenho visualizações antes mesmo de começar a postar, aliás, antes mesmo de preparar a casa!

Esse é o maravilhoso mundo da Internet, bitches!

E para finalizar, olá! o/ o/ o/ o/