21 de fev. de 2015

Game: Paper Mario/Paper Mario: The Thousand-Year Door


(Today... I'm going to tell the story of...)

Hoje eu vou falar de dois jogos do Mario (que Mario? XD). Ambos marcaram minha infância e adolescência.

As histórias de "Paper Mario" seguem o roteiro clichê da franquia. Porém apresenta um estilo novo e divertido. O mundo e os personagens são construídos como se fossem de papel. E o jogo também tem um toque "infantil", além da temática de aventura típica da franquia.

Em Paper Mario, do Nintendo 64, a Princesa Peach é novamente sequestrada por Bowser, que dessa vez rouba um item poderoso chamado Star Rod de um grupo de espíritos estelares. E não satisfeito, ele prende esses espíritos em cartas, e Mario deve resgatá-los em cantos diferentes do mundo (ou do mapa).

Primeira vez que joguei foi uma experiência inusitada e muito divertida. O estilo do jogo, os objetivos, os cenários, tudo era interessante e me dava prazer de descobrir as coisas. Mesmo sabendo praticamente nada de inglês, consegui me virar. 

A maioria das fases eram legais, principalmente uma no deserto, uma numa caixa de brinquedos, e outra numa dimensão cheia de flores. Outras duas que me lembro bem era uma numa região isolada e assombrada, e outra numa região nevosa. 

Os amigos que acompanhavam Mario na jornada também eram legais, cada um com habilidades distintas. As lutas com inimigos não são feitas no local, mas sim em um palco (sim, um palco!), e então a luta é dividida em turnos, um do Mario e um aliado, e outro do(s) inimigo(s). As armas de Mario são basicamente uma marreta e o sapato (para pular). Mas também há itens (como Fire Flower, cogumelos, etc) e também as badges, que, quando colocadas, forneciam efeitos a mais (como aumentar um tanto de HP enquanto usada, dar imunidade a ataques de fogo, etc). Eu adorava coletar as badges por aí, além de encontrar itens raros. 

E outra coisa que eu adorava, e ainda adoro no jogo, é poder fazer receitas *---*! Sim, receitas!!! Desenvolvi meu lado culinário no jogo hahaha. Há uma personagem na cidade inicial que faz as receitas. Basta dar um item, ou até dois itens, e ela cozinhava e trazia um item completamente novo.

Em Paper Mario: The Thousand-Year Door, a Princesa Peach vai a uma cidade chamada Rogueport, e pede a ajuda de Mario para encontrar um tesouro. Quando Mario chega lá, Peach está desaparecida, e ele descobre um esquema misterioso envolvendo itens chamados Crystal Stars e a The Thousand-Year Door (Porta Milenar), que se encontra no subterrâneo da cidade. O esquema envolve seres alienígenas e uma força obscura antiga. E, por incrível que pareça, Bowser retorna, mas com um papel bem mais de coadjuvante.

Bom, posso dizer que degustei mais a história em geral e os acontecimentos do que no primeiro jogo. Foi mais porque eu sabia inglês hahaha. Não há muitas diferenças em comparação ao primeiro.  Além de obviamente os gráficos, há aprimoramentos nas lutas, como uma plateia assistindo a luta, e que podem às vezes jogar itens, e a capacidade de devolver o ataque do inimigo, ou ao menos anular o dano que seria causado. As receitas também foram retidas, e a adição de novos itens possibilitou inúmeras combinações, fossem itens únicos ou até mesmo itens comuns.

O segundo jogo ofereceu uma jogabilidade e ambientes bem melhores do que o primeiro. De fato, não consegui mais jogar o primeiro com o mesmo entusiasmo, pois eu já estava "mal-acostumado" com a modernidade do segundo XD. Mas ambos são boas aventuras. Mesmo o segundo ter retido o mesmo estilo de jogo, ambos têm universos únicos e gigantes para explorar.

Para quem ainda tem o Nintendo 64, ou o emulador, aconselho o primeiro. E para quem tem GameCube, aconselho fortemente o segundo. Ambos são bons para quem deseja um RPG tranquilo e mais puro.

Seguem abaixo as introduções de Paper Mario e Paper Mario: The Thousand-Year Door: