28 de set. de 2016

Sessão Yaoi (Animes/Mangás)

(Atenção: esse post não é para menores de 18 anos!)
(Nota: esse aviso não serve de nada, é só uma questão burocrática)














25 de set. de 2016

Desculpe o transtorno, mas

preciso falar das pessoas que escrevem textos para ex.



Há casos e casos. Procurarei falar um pouco de tudo aqui. Pois assim espero ajudar alguém, seja quem for você estiver lendo isso.

Desde já deixarei claro o seguinte: você tem todo o direito de estar de luto pelo fim de um relacionamento!

Foi tudo lindo e maravilhoso, né? Foi intenso, não foi? Tudo que passaram um ao lado do outro. Desde o primeiro olhar até a terrível despedida final ou aquele trágico momento quando a relação partiu-se.

Quais pensamentos invadem sua cabeça a ponto de não te deixar dormir à noite?

"O que fiz de errado?"
"Por quê?"
"Onde acharei outra pessoa como aquela?"
"Há alguma maneira de consertar tudo?"
"Como pôde terminar comigo?!"

O que move seu luto? O afeto que ainda sente? Ou apenas carência? Possessividade ("a pessoa é minha, só minha!")? Se for afeto, parabéns, seus sentimentos são puros e merecem ser investidos numa nova pessoa. Se for carência ou possessividade, comece a considerar essas coisas como possíveis causas para o fim da relação. E livre-se delas, elas não fazem bem!

Você pode sentir a falta da pessoa! No fundo ninguém é uma pedra de gelo e ninguém esquece uma história de amor em dias ou semanas. Porém você deve superar! Nada vale o tempo que gastamos revirando as lembranças ou maquinando algum plano formidável de retornar com a pessoa, igual àquelas reviravoltas de novela.

Sério, esquece as novelas e filmes, os livros de romance e os desenhos da Disney. Nem toda relação é para sempre! Não há uma receita universal para superar a separação. Encontre sua maneira, sempre há uma.

A vida é feita de ciclos. Quando um acaba, outro se inicia. Permita-se! Não precisa iniciar o novo ciclo no dia seguinte, daqui a duas semanas, ou esperar só um mês. Inicie no seu tempo, o tempo realmente necessário.

Agora, convenhamos que existe ex que não merece nosso texto. Não merece nossa tristeza, nossa insônia, aquela vontade nossa de telefonar ou mandar uma mensagem. Terminou a relação com alguém que te tratava mal, te traía, te feria de alguma forma, não te acrescentava em nada? Jogue essa pessoa no lixo!

Você sempre merece o melhor! E use essa relação como lição de vida.

Outra coisa, se você sabe que a maior parte ou toda a culpa do fim do relacionamento foi sua, perseguir a pessoa com textos, mensagens, etc pode ser interpretado como obsessão ou culpa. Mesmo que você se humilhe.

Por favor, não faça isso. Aprenda com seus erros, analisando e refletindo tudo que passou, e não cometa-os de novo. E siga em frente!

E sim, você merece alguém; não deixe a culpa dos seus erros te dizer que não. Não deixe que a mesma culpa traga relações abusivas e destrutivas, como uma punição inconsciente. Todxs merecemos o melhor.

Você pode terminar um relacionamento e continuar amando a pessoa. Afinal todxs nós temos nossa forma de amar. Amar, desde que saudavelmente, sem posse ou amargura. Sinta saudade. Relembre os bons momentos. Guarde a pessoa no coração e o aprendizado na alma.

Independentemente do que foi vivido e aconteceu, todxs merecem um novo amor e todxs devem seguir com suas vidas. Quem vive de passado é museu. Prender-se ao passado é desperdiçar o presente e impedir o futuro.

Era só isso. Beijinhos <3



22 de set. de 2016

Vamos falar de bifobia

Dia 23 de setembro é o Dia da Visibilidade Bissexual.

Desde que o movimento LGBT foi formado e começou a ganhar força, gays e lésbicas foram ganhando voz e visibilidade. Entretanto, pessoas bissexuais continuam sem ter a mesma coisa. Por isso hoje vou falar sobre bifobia, o preconceito contra bissexuais praticado tanto entre héteros-cis quanto em grupos LGBTs.

A bissexualidade não é "meio-hétero e meio-homo". Ela apenas é o que é.

Não importa se há preferência maior por um gênero, se há períodos em que um gênero atrai mais, se a pessoa não se relaciona com mulheres ou com homens. Ser bissexual é apenas ser.

Tem gente que quase pede um "atestado de comprovação da bissexualidade", perguntando se a pessoa já se relacionou com os dois gêneros, a quantidade de homens e mulheres, qual curtiu mais, enfim, uma série de perguntas que bissexuais não gostam.

A sexualidade é um aspecto humano muito fluído, podendo haver um amplo espectro de atração sexual. Há gente que se descobri bi desde sempre. Há gente que descobre um pouco depois. Assim como há gente que descobre anos depois, mesmo ter passado boa parte da vida sendo hétero/homo. Não, o mundo não é dividido apenas em héteros e homos. A sexualidade não é apenas dois extremos.

Bissexualidade não é indecisão, confusão, curiosidade, safadeza, relação a três ou mais, ou necessidade de aparecer. É apenas uma atração sexual mais ampla dentro da imensa diversidade sexual que existe no mundo.

Pode haver bis que curtem relações poligâmicas? Pode. Mas sem generalizar. Assim como há bis que namoram apenas um gênero ou se casaram com o mesmo gênero. Ninguém é mais ou menos bi por isso.

Também praticamos bifobia quando classificamos as pessoas apenas em héteros e homos. É uma mania nossa. Vemos um casal homoafetivo e automaticamente determinamos que ambas as partes sejam homossexuais. E se uma delas for bi? E se ambas forem? Devemos sempre ter a mente aberta para todas as possibilidades de ser de uma pessoa.

Como se não bastasse tudo que foi dito, tem gente que já declarou que não se relacionaria com uma pessoa bi. E ainda dizem que bifobia não existe, pois bissexuais sofrem discriminação ao se relacionarem com alguém do mesmo gênero, e, portanto, sofrem homofobia/lesbofobia.

Bifobia existe!
Bifobia precisa ser combatida!
Bissexuais existem e são pessoas como qualquer outra!

#VisibilidadeBissexual ♥️♥️♥️




17 de set. de 2016

Setembro Amarelo

Talvez você já saiba disso, mas Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre o suicídio no Brasil e no mundo e como preveni-lo.

Suicídio é um assunto que muita gente tem receio de falar. Assim como há pessoas, especialmente religiosas, que julgam o ato como "coisa de pessoa perturbada ou fraca". O assunto é mais complexo que isso, e essa campanha também serve para informar isso.

É impossível falar de suicídio sem pensar em LGBTs. Isso não é novidade e nem tabu; muitas pessoas LGBTs já se suicidaram por causa do preconceito vivenciado no ambiente familiar, escolar, social, enfim.

Falar de suicídio por LGBTs também é falar sobre a LGBTfobia em nossa sociedade. O ódio, a discriminação, o desprezo e a intolerância diária, aos poucos, destroem a pessoa por dentro. Os problemas aumentam, não há ninguém para conversar ou ajudar, e a única solução que vêm à mente é encerrar a própria vida. "Para que viver?"

Preconceito mata! Preconceito causa morte, causa suicídio. E a culpa dessa morte é da sociedade.

Precisamos fazer nossa parte e desconstruir nossos preconceitos internos e externos. Isso também é uma atitude que visa preservar a vida das pessoas. O que a pessoa com ideias ou tendências suicidas necessita é de alguém que lhe estenda a mão e a ouça. Falar dos problemas diminui o desespero e faz a pessoa se sentir acolhida.

Vale ressaltar também que se você não tem formação em psicologia, por mais que suas intenções sejam boas, você pode não ajudar a pessoa. Para isso existe o disque 141, que é o número do CVV (Centro de Valorização da Vida), aberto 24 horas e composto por pessoas especializadas nesse tipo de serviço.

Vamos apoiar essa campanha!

Todxs têm direito à vida!
Viver é sempre a melhor opção!

#SetembroAmarelo


(Símbolo da campanha)



10 de set. de 2016

Saudades

O fato mais lindo sobre a palavra saudade é que ela só existe na língua portuguesa.

Até existe uma palavra similar em outras línguas que se originaram do latim. Mas a nossa saudade é única do nosso idioma.

Sentir saudades não é a mesma coisa que apego ou viver do passado. Elas são um sentimento positivo, um sinal de gratidão ou reconhecimento de algo ou alguém.

Tem saudades que doem. Outras não doem. Acho que todas podem ser construtivas.

Do que eu tenho saudades?

Eu sinto saudades de pessoas que já se foram.
Eu sinto saudades de pessoas que ainda estão vivas.
Algumas porque estão distantes. Outras porque mudaram.
Eu sinto saudades de situações e experiências do passado.
Algumas foram recorrentes. Outras só ocorreram uma vez apenas.
Eu sinto saudades de coisas que eu podia fazer na infância. Ou de coisas que eu fazia.

O sentimento é puxado apenas por nossas memórias. Só sentimos quando lembramos. Talvez parte da função da memória seja exatamente isso. Você não gostaria, às vezes, de simplesmente apagar suas memórias? Como seria isso? Seria suportável viver sem as saudades?

Sinto muitas saudades quando reviro minhas memórias.
Como eu amava Peruíbe, minha escola, minha turma e dos momentos que passei com meu melhor amigo da época.
Meus falecidos gatinhos, Nino e Nina, me acompanharam por anos.
Apesar de ter perdido contato, ainda lembro com alegria da minha turma do ensino médio.
A primeira vez de jogar um videogame novo, ler um livro novo, ouvir uma música nova etc também são experiências únicas e impagáveis.

O sentimento me leva ao passado. E isso é ótimo. Me faz querer reviver algumas coisas. Contudo, eu devo aceitar em seguida que esses tempos não voltarão. Pois se eu me fixar demais no passado, posso esquecer do presente e cair na amargura e depressão. Isso não é saudade, é não superar o passado.

Eu sinto saudades do que me faz falta. E também do que não me faz falta, mas que no passado me fazia feliz. Mesmo sentindo, eu continuo seguindo em frente. Sempre.

Do que você sente saudades?



7 de set. de 2016

Pensamento do dia

Esse mundo tem muitas terras, muitas culturas, muitos povos.

Com isso, existem diversas crenças e religiões no mundo.

Umas são flexíveis. Outras são rígidas.

E no fim todas partem do princípio de fazermos o bem.

Ainda assim guerreamos para definir qual delas é a certa. Até matamos por isso.

Como poderia existir uma doutrina correta nesse mundo tão antigo e diversificado?

Que pretensão achar que só o que você acredita é a verdade.

Os cristão se inspiram em Jesus. A China teve Buda. Os islâmicos ouviram Maomé.

Por aí há quem acredite em vários deuses. Até quem acredite em fadas e duendes.

Por que não enxergar todas essas figuras e entidades como partes do mesmo Universo?

Por que não deixar que todas convivam em harmonia?

Nosso mundo tem espaço para todas!

Afinal, nesse mundo, existe uma verdade absoluta?

Se existe, então não vivemos num mundo realmente justo.



3 de set. de 2016

Jogo da indiferença

Esse é um joguinho muito comum nas conversas atuais.

Estamos numa época em que pregam o seguinte: "mostrar interesse é carência e não mostrar, frieza". Estamos desaprendendo a como nos relacionar, como conversar, como conhecer as pessoas. E estamos a cada dia nos isolando em nossas bolhas, vivendo em nosso mundinho.

Como se iniciou esse mal? Não sei responder.

Como já falei aqui no blog, relacionamento está cada vez mais difícil. As pessoas chamam a atenção, dialogam, tentando formar um vínculo, e esse vínculo acaba muito rápido. A juventude pós-moderna quer viver apenas momentos e da maneira que bem quer, e não viver de fato com as pessoas.

Duas pessoas se conhecem. Elas têm afinidades. Começam o diálogo. Quem mostrar muito ou pouco interesse recebe uma punição: a indiferença. O jogo começa.

Se a pessoa demorou meia hora para responder, você demora uma hora na próxima. E vai seguindo com isso até terem um número inútil no WhatsApp (geralmente o jogo acaba logo).

Ás vezes parece que a juventude pós-moderna procura gente perfeita. Perfeita seria alguém exatamente como querem. Nunca encontraremos alguém que é 100% como queremos. Conviver com as pessoas é aceitar e respeitar suas qualidades e defeitos. O que tiver para melhorar deve ser melhorado. Mas temos que dar uma chance!

Vejo por aí essa horrível indiferença, que mostrar total falta de empatia pela outra pessoa. Dispensamos a outra pessoa por qualquer divergência (um “não”, uma diferença de opiniões, um conflito de interesses, etc). Tem gente que parou de falar comigo apenas porque não mandei nude ou porque falei que desejo um namoro. Tem gente que para de falar sem qualquer motivo aparente!

Já não te aconteceu de você e a pessoa terem um diálogo empolgante que fluiu lindamente, e no dia seguinte começa a indiferença, o total desinteresse?

Muita gente repete as frases “Não se apegue” e “Não crie expectativas”. É fácil dizer isso depois que você se tornou uma pessoa apática e desiludida. Mais do que isso, acredito que estamos nos tornando carentes que fingem frieza como defesa, pois mesmo querendo alguém, temos medo de arriscar.  

No momento em que falamos com alguém que nos interesse, queremos que dê tudo certo; isso já não é criar uma expectativa? E afinal, qual é o problema de se apegar alguém? Apego não é necessariamente carência, e sim uma demonstração de afeto e carinho.

Sinceramente, todxs poderiam viver em paz e harmonia se soubessem exatamente o que querem e soubessem dialogar, deixando claros seus interesses e objetivos, sem pisar na outra pessoa por ter sentimentos ou rejeitá-la por qualquer coisa que você não se identifica. Talvez estejamos perdendo a oportunidade de conhecermos ótimas pessoas porque estamos seguindo cegamente uma lógica doida onde ninguém pode ter sentimentos e deve ser sempre o mais indiferente possível.

Seja carente ou frio, apenas sei que estamos mais infelizes e sozinhxs, repetindo esse jogo desprezível e nos tornando pessoas insensíveis.

Que tal encerrarmos o jogo?